Consumidores de meia-idade se mostram abertos a novas tecnologias no varejo

Consumidores de meia-idade se mostram abertos a novas tecnologias no varejo

Especialista explica como modelos de negócio automatizados, como os minimercados autônomos, chamam a atenção de pessoas de meia-idade Baby boomers, nascidos entre 1945 e 1970 se mostram abertos a novas tecnologias no varejo

O modelo de negócio autônomo é uma tendência que chegou ao varejo para ficar. Segundo informações divulgadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o empreendimento automatizado que dispensa a necessidade de funcionários vem sendo a preferência de trabalho dos brasileiros. No país, nove em cada dez empreendedores atuam por conta própria. Ou seja, uma média de 90% dos profissionais desenvolvem todas as funções de uma empresa, desde o investimento inicial até a venda e a prestação de serviços.

Diante desse formato de empreendedorismo, os minimercados autônomos se destacam. “A solução é benéfica tanto para quem empreende, ao proporcionar a redução de custos e burocracias operacionais, quanto para os consumidores, que ganham uma experiência de consumo prática e personalizada. A iniciativa passou a se fortalecer com o surgimento da Covid-19, mas ainda tem grande notoriedade no pós-pandemia. Inclusive, o que inicialmente contemplava apenas condomínios, vem expandindo a atuação para complexos comerciais”, afirma Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha, rede de minimercados autônomos.

De acordo com o executivo, um ponto que chama a atenção nesse tipo de negócio é o fato de pessoas de meia-idade se mostrarem abertas a essa tecnologia. “As lojas autônomas representam uma disrupção no serviço de conveniência, o que nos faz pensar que a solução tende a agradar os mais jovens. No entanto, identificamos que gerações mais seniores, como os baby boomers, que nasceram entre os anos de 1945 a 1970, também enxergam vantagens nessa experiência. Atualmente, a faixa-etária dos nossos usuários varia de 18 a 50 anos, de ambos os gêneros”, diz Pena.

Com o intuito de explicar os motivos que tornam os minimercados receptivos a qualquer geração de consumidor, o especialista listou os principais benefícios. Confira abaixo:

Economia de tempo
As lojas autônomas ficam disponíveis em prédios residenciais ou comerciais durante 24 horas nos sete dias da semana. “Nesse formato de conveniência, não há a necessidade de aguardar o horário comercial para ter acesso a itens essenciais. E também não é preciso gastar tempo com deslocamento, busca por vagas de estacionamento, e tempo de espera nas filas”, explica o CRO.

Autonomia
Como todo o processo de compra é feito com o auxílio de tecnologia e não de um atendente, a experiência proporciona uma sensação maior de autonomia. “O autoatendimento é sinônimo de independência, o que acaba agradando até as pessoas mais seniores que, muitas vezes, se veem perdendo a autonomia no dia a dia em tarefas consideradas mais simples”, revela o executivo.

Personalização
As compras nos minimercados são feitas digitalmente, o que permite a geração de dados de consumo. Dessa forma, a franquia é capaz de identificar, armazenar e analisar os padrões dos consumidores a fim de proporcionar um mix de produtos personalizados”, pontua Pena.

Sobre a Minha Quitandinha 
A Minha Quitandinha é uma startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo. Fundada em 2020, em Balneário Camboriú (SC), a rede de franquias atua por meio do honest market, que funciona 24 horas por dia e sete dias por semana, com o propósito de proporcionar conveniência, qualidade e segurança a complexos residenciais ou comerciais. Como potencializador de fidelização, passa a explorar um novo conceito: o mercado de super proximidade, que aposta no protagonismo do consumidor e no investimento constante em tecnologias de ponta para oferecer um atendimento cada vez mais assertivo e personalizado.